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Créditos Habitação: 5 erros a evitar

Já anteriormente falámos do aumento da Euribor: Taxas a subir, hoje vamos continuar a abordar este tema. Quando encontramos a casa de sonho, podemos perder o foco em algumas questões práticas que é preciso ter em conta. Vamos elencar alguns erros que é preciso saber evitar:

  • Não se calcular bem o preço verdadeiro da casa a adquirir

Parece estranho estar a dizer isto, mas é importante ter em mente que comprar uma casa não é só chegar a um banco e pedir um empréstimo, que será autorizado e concedido. Pode não ser tão simples. Não referindo sequer todo o estudo que é feito às contas dos compradores, é preciso saber que os bancos já não emprestam a totalidade do valor da casa. Na generalidade dos casos, o valor máximo que os bancos concedem é de 90% do valor da casa. A avaliação pode ser abaixo do valor que se pretende, pelo que para além dos 10% do chamado valor do sinal, compradores devem ter mais dinheiro de lado para qualquer eventualidade, entre as quais existem despesas e impostos que não são suportados pela entidade bancária. Optando por uma visão mais conservadora, os compradores devem ter em capitais próprios 30% do valor da casa, em vez de somente o valor da entrada.

  • Não olhar como deve ser para as comissões bancárias

As comissões do banco onde se vai contratar o crédito habitação devem ser analisadas. Os serviços prestados pelos bancos são muitos e cada um deles tem um valor. É essencial prestar atenção a todos os pormenores da proposta. Um exemplo de serviço prestado pelo banco será a avaliação. O banco contrata um avaliador imobiliário independente, mas quem paga os serviços deste profissional é o próprio contraente do crédito habitação. Outro exemplo passa pelas amortizações do crédito. Imaginando que se tem a possibilidade de abater uma boa tranche do empréstimo, é preciso saber quanto é que vai ser cobrado de juros de amortização. Pequenas percentagens que, a longo prazo, custam algum dinheiro e convém ter em mente quando se tomar a decisão do banco onde se vai contratar o crédito.

  • Não ter clareza de taxas de esforço e capacidade de endividamento

A taxa de esforço de um empréstimo bancário já foi alvo de um outro artigo que publicámos: Comprar casa: o que é a Taxa de Esforço? Na generalidade, a taxa de esforço não deve ultrapassar os 40% dos rendimentos. Algumas entidades bancárias até pedem que se tenha fiador a partir dos 33% ou menos. Portanto, é importante ter uma noção precisa dos rendimentos e despesas que se têm, verificando as todas dívidas que se possa ter (tais como outros créditos bancários, créditos ao consumo, rendas, cartão de crédito…). Ter a certeza da capacidade de endividamento é ter uma ideia do limite de valor que cada um poderá gastar para comprar a sua casa.      

  • Aceitar a primeira proposta de crédito habitação

Este erro é o que se deve evitar acima de tudo. Muitas vezes, tendo em conta a confiança que se tem no banco onde se têm as contas, vai-se logo ao gestor e aceita-se a proposta apresentada. No entanto, acreditamos que se deve “pescar” mais um pouco no mar antes de recolher o primeiro peixe que nos vem ao isco. Peçam e analisam propostas de outros bancos. O banco de confiança até pode ser o que oferece as melhores condições, mas pensamos ser importante ver o que oferece o mercado e negociar antes de se tomar a decisão final.

  • Dispensar ofertas online

Muitas vezes, acredita-se que somente indo aos balcões é que se consegue as melhores propostas de crédito. No entanto, há profissionais especializados em mediação de créditos que podem ajudar neste processo de comparação e negociação. Também nós podemos ajudar nesta fase da compra da sua casa. Podemos ver as soluções de crédito ao dispor nos nossos parceiros bancários e preparar uma tabela comparativa para ajudar na escolha da melhor solução para o seu crédito habitação. Fale connosco!