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Fundo de emergência para pagar a casa
Após a elaboração do Orçamento Mensal e de apuradas todas as receitas e despesas é importante dar um bom rumo ao dinheiro que conseguiu poupar!
A constituição de um Fundo de Emergência é um dos caminhos pelo qual pode optar e que, hoje em dia, se tem vindo a revelar cada vez mais essencial. O cenário que vivemos atualmente leva-nos a refletir sobre a importância de ter uma poupança para fazer face a situações inesperadas, quer sejam elas cuidados de saúde, reparações no carro, obras, perda de rendimentos ou até mesmo desemprego.
Pode ainda usar o Fundo como garantia de cumprimento do empréstimo da casa, caso a perda de rendimentos seja elevada esta é uma despesa que deve estar sempre acautelada. Não conseguir pagar a prestação do crédito habitação abre um precedente que lhe vai trazer problemas de confiança com o banco e que, em última instância, pode gerar um processo que ponha em causa a sua hipoteca e o seu título de propriedade.
É aconselhável que o Fundo de Emergência cubra, pelo menos, 6 meses das despesas fixas mensais. Analise bem o seu orçamento e estipule uma quantia mensal que pode reservar para o seu Fundo. Se já o começou a fazer deve continuar, pois quanto maior for a sua poupança mais salvaguardado vai estar para qualquer eventualidade futura.
Vamos ver um caso prático:
Analisando a tabela abaixo é possível verificar que as despesas fixas mensais rondam os 600€ e que a poupança é quase sempre superior a 100€. Neste caso, o montante da reserva deveria estar próximo dos 3600€ e demoraria, aproximadamente 3 anos a construir, se todos os meses 100€ forem poupados para o Fundo de Emergência.

Caso o seu Fundo de Emergência já esteja constituído pode explorar a melhor maneira de aplicar esse dinheiro. Para tal, deve aconselhar-se com o seu banco, pois um Fundo de Emergência deve poder ser usado a qualquer altura dado que não sabemos quando esperar o inesperado. Assim sendo, deve pensar em optar por aplicações financeiras de baixo risco e muita liquidez.
Com um Fundo de Emergência sólido e alargado, capaz de cobrir 12 meses de despesas fixas, pode optar ainda por outra forma de reduzir o seu crédito habitação. Este vai sendo pago todos os meses, é verdade, mas nada o impede de, em qualquer data para si oportuna, fazer uma amortização.
Já pensou em falar com o seu Banco e usar uma poupança para amortizar uma parte do valor em dívida do crédito habitação? Sabe como se faz e quais as implicações? Quanto se paga de comissões? Quanto se poupa em juros? Vamos preparar-lhe mais informação sobre este tema!
Carolina Carvalho – Equipa de Gestão